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Monthly Archives: julho 2009
Alunos do Colégio Arautos fazem caminhada ecológica
Um grupo de alunos do Colégio Arautos Internacional na Granja Viana aproveitaram o feriado em todo o Estado de São Paulo para fazer uma caminhada no parque ecológico localizado na fronteira entre São Paulo e Minas Gerais.
Papa alerta: respeito à vida e sobre ecologia
Encíclica considera contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente «quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas»
Bento XVI considera que um “dos aspectos mais evidentes do desenvolvimento actual” é a questão do respeito pela vida, condenando mentalidades anti-natalistas e a promoção do aborto e da eutanásia.O documento indica que “a fecundação in vitro, a pesquisa sobre os embriões, a possibilidade da clonagem e hibridação humana nascem e promovem-se na actual cultura do desencanto total, que pensa ter desvendado todos os mistérios porque já se chegou à raiz da vida”.
“À difusa e trágica chaga do aborto poder-se-ia juntar no futuro – embora subrepticiamente já esteja presente in nuce – uma sistemática planificação eugenética dos nascimentos. No extremo oposto, vai abrindo caminho uma mens eutanasica, manifestação não menos abusiva de domínio sobre a vida”, adverte.
Segundo Bento XVI, se “não é respeitado o direito à vida e à morte natural, se se torna artificial a concepção, a gestação e o nascimento do homem, se são sacrificados embriões humanos na pesquisa, a consciência comum acaba por perder o conceito de ecologia humana e, com ele, o de ecologia ambiental”.
“É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas”, diz o Papa.
A encíclica diz que os projectos para um desenvolvimento humano integral “não podem ignorar os vindouros, mas devem ser animados pela solidariedade e a justiça entre as gerações, tendo em conta os diversos âmbitos: ecológico, jurídico, económico, político, cultural”.
Em particular, Bento XVI desenvolve as questões relacionadas com “as problemáticas energéticas”, condenando “o açambarcamento dos recursos energéticos não renováveis por parte de alguns Estados, grupos de poder e empresas”.
“A protecção do ambiente, dos recursos e do clima requer que todos os responsáveis internacionais actuem conjuntamente e se demonstrem prontos a agir de boa fé, no respeito da lei e da solidariedade para com as regiões mais débeis da terra”, indica o documento.
O Papa observa que “a monopolização dos recursos naturais, que em muitos casos se encontram precisamente nos países pobres, gera exploração e frequentes conflitos entre as nações e dentro das mesmas”.
Nesse sentido, prossegue, “a comunidade internacional tem o imperioso dever de encontrar as vias institucionais para regular a exploração dos recursos não renováveis, com a participação também dos países pobres, de modo a planificar em conjunto o futuro”.
Por isso, Bento XVI frisa que também neste campo “há urgente necessidade moral de uma renovada solidariedade, especialmente nas relações entre os países em vias de desenvolvimento e os países altamente industrializados”.
“As sociedades tecnicamente avançadas podem e devem diminuir o consumo energético seja porque as actividades manufactureiras evoluem, seja porque entre os seus cidadãos reina maior sensibilidade ecológica. Além disso há que acrescentar que, actualmente, é possível melhorar a eficiência energética e fazer avançar a pesquisa de energias alternativas”, pode ler-se.
“O açambarcamento dos recursos, especialmente da água, pode provocar graves conflitos entre as populações envolvidas”, alerta ainda a “Caritas in veritate”.
Fonte: Eclesia
Fauna da Serra da Cantareira o Tamanduá ou papa-formigas
Tamanduá | ||||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Géneros | ||||||||||||||||
Myrmecophaga
Tamandu |
Os tamanduás ou papa-formigas são napudas da ordem Pilosa que vivem nas florestas e savanas das Américas Central e do Sul, desde o Belize até a Argentina. São muito comuns no Brasil, conhecidos com os nomes de jurumim, tamanduá-de-colete, tapi (cuja origem provem do latim Totalis e do romeno Historispi), etc.
Alimentam-se de formigas e principalmente de cupins (térmitas), que retiram dos cupinzeiros com a sua longa língua – chega a ter 200 cm de comprimento – alojada dentro de um focinho também afunilado. Para desfazer os cupinzeiros, os tamanduás têm garras fortes e curvas nas patas dianteiras, que lhes dificultam o andar.
Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 100 kg de peso e um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda que pode chegar a metade daquele tamanho.
Há uma espécie de tamanduá do Brasil que se encontra em perigo de extinção, o Myrmecophaga tridactyla, cujas fêmeas têm um único filhote por ano, muito pequeno e frágil, que é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade, tornando-se assim muito vulnerável aos predadores. Outro grande problema que pode afectá-los é a destruição do seu habitat.
Fábulas Lusitanas: Histórias de Canavial, por Fernando Lacerda, grande escritor Lusitano do século XVIII, reverência a existência do Tamanduá assim como suas características. A narrativa se passa em um terreno tomado por plantações de cana onde o autor descreve o caminho seguido por um jovem tamanduá em busca da verdade sobre sua existência. No desenrolar do enredo, o protagonista encontra três amigos que participarão, junto a ele, de diversas e insanas aventuras onde a imaginação é a fronteira entre o certo e o duvidoso.
fonte wiki
Fauna da Serra da Cantareira – Tatu
Dasypodidae | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Géneros | ||||||||||||||
Chlamyphorus
Cabassous Chaetophractus Dasypus Euphractus Priodontes Tolypeutes Zaedyu |
O tatu é um mamífero da ordem Xenarthra, família Dasypodidae, caracterizado pela armadura que cobre o corpo. Nativos do continente Americano, os tatus habitam savanas, cerrados, matas ciliares, e florestas secas. Têm importância para a medicina, uma vez que são os únicos animais, para além do homem, capazes de contrair lepra, sendo usados nos estudos dessa enfermidade.
Os tatus também são de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilibrio de populações de formigas e cupins. Na Universidade da Região da Campanha – Alegrete/RS, um trabalho de dieta destes dasípodos revelou que apenas um exemplar (Dasypus hybridus – tatu mulita) com aproximadamente 2,5 kg de peso consome cerca de 8.855 invertebrados em apenas uma noite ou até menos.
Quando estes animais são caçados pelo seu valor cinegético (caça para alimento) acaba por se desequilibrar o ecossistema pois se extermina um controlador natural de insectos, favorecendo o aumento destes invertebrados, resultando em problemas econômicos para a região.
Quando se protege de outros predadores, o tatu enrola-se, formando uma bola de armadura quase indestrutível. Nem um atropelamento de um veículo consegue perfurar a espessa armadura que o cobre.
fonte: wiki
Fauna da Serra da Cantareira o Mico-leão-dourado
Mico-leão-dourado |
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Estado de conservação |
Classificação científica |
Nome binomial |
Leontopithecus rosalia |
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é um primata encontrado originariamente na Mata Atlântica, no sudeste brasileiro. Encontra-se em perigo de extinção.
O mico-leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico e outras denominações regionais.
Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os micos-leões, pequenos primatas americanos, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. Depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.
Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal, (restam cerca de 1000 no mundo, metade dos quais em cativeiro) a Reserva Biológica de Poço das Antas, que representa cerca de 2% do habitat original da espécie.
Descrição Geral
Tem hábitos diurnos e arborícolas. Organizam-se em grupos de até 8 individuos e vivem cerca de 15 anos, sendo a maturidade da fêmea atingida com cerca de 1 ano e meio e a do macho com cerca de 2 anos, sua época reprodutiva é de setembro a março e a gestação demora cerca de 4 meses e meio, gerando, normalmente, entre 1 e 3 filhotes. O mico-leão-dourado é um animal pequeno,medindo entre 20 e 26 centímetros com um comprimento caudal entre 31 e 40 centímetros, o adulto pesa entre 360 e 710 gramas, sendo 60 gramas o peso considerado normal para um filhote. São onívoros, o que significa que sua alimentação é muito variada, neste caso comem frutas, insetos, ovos, pequenas aves e lagartos (em cativeiro as aves e lagartos são substituídos por carne). Tem uma pelagem sedosa e brilhante, de cor alaranjada e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem ao seu nome popular.
Comportamento Social
É umas espécie altamente social.São encontrados,na natureza,em grupos de 2 a 8 indivíduos,frequentemente constituído por membros da mesma familia.O grupo consiste do casal reprodutor,1 ou 2 filhotes e outros membros.São altamente territoriais e defendem seus território com ameaças vocais.
fonte: wiki
Fauna da Serra da Cantareira muriqui-do-sul ou mono-carvoeiro
Muriqui
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Estado de conservação | ||||||||||||||
Classificação científica | ||||||||||||||
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Nome binomial | ||||||||||||||
Brachyteles arachnoides( Geoffroy, 1806) |
O muriqui-do-sul ou mono-carvoeiro é um primata cujo nome científico é Brachyteles arachnoides. Considerado o maior entre os primatas do continente americano, encontrado originariamente na Mata Atlântica brasileira, consta da Lista Vermelha da UICN na categoria Em perigo crítico. É um dos primatas mais ameaçados do mundo.
Endêmico da Mata Atlântica do sudeste do Brasil (do sul da Bahia até o Paraná), sofre os efeitos do antropismo por várias vertentes:
- destruição da floresta que é seu habitat original
- caça ilegal nas áreas estatais preservadas
- comércio ilegal em áreas privadas
É um animal dócil, de cor clara, pêlo longo e macio, e tem a face negra contornada de branco. De cauda preênsil, braços e pernas longos e finos, gosta de sa balançar nas árvores pela cauda. O adulto chega a medir 1,5 metro de altura e com uma cauda de um metro, e pesa 15 kg.
De hábitos diurnos, come folhas, frutas e flores. Vive em pequenos grupos, no estrato superior da floresta, chegam a dar saltos de até dez metros na copa das árvores. Dorme boa parte do dia.
Iniciativas de conservação
A Associação Pró-Muriqui desenvolve pesquisas com o Muriqui do Sul no estado de São Paulo (Parque Estadual Carlos Botelho), há mais de treze anos. Este é o único estudo de longo prazo com monos-carvoeiro em florestas não fragmentadas do Brasil. O principal foco de atuação destas pesquisas situa-se no Continuum Ecológico de Paranapiacaba, o maior remanescente natural do Bioma Mata Atlântica ainda existente no país (210 mil hectares de floresta contínua). Promove treinamento de jovens estudantes em primatologia de campo, visando à formação de recursos humanos que serão os futuros tomadores de decisão nas áreas de conservação e pesquisa.
O Programa Muriqui, do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, acompanha grupos da espécie, estudando suas rotas e hábitos. O projeto conta com o apoio do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, localizado em Guapimirim.
A Fundação Biodiversitas mantém duas RPPNs em Minas Gerais, a Mata do Sossego e a Fazenda Montes Claros.
Outros estudos importantes foram desenvolvidos com monos-carvoeiro existentes nas matas da Fazenda Barreiro Rico, em Anhembi, SP, de propriedade da família Reis de Magalhães.
Etimologia
A palavra muriqui na língua tupi significa “gente tranquila”.
fonte: Wiki
Espécies da Serra da Cantareira ameaçadas de extinção
É possível que muitas espécies tenham sido extintas sem mesmo terem sido catalogadas. Estima-se que 171 espécies de animais, sendo 88 de aves, endêmicas da Mata Atlântica, estão ameaçadas de extinção.
Segundo o relatório mais recente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, entre essas espécies estão o muriqui, mico-leão-dourado, bugio, tatu, tamanduá entre outros.
fonte:Wiki
O Parque Estadual da Cantareira
O Parque Estadual da Cantareira (criado pelo Decreto Estadual nº 41.626 de 1963) é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral paulista que abrange parte da Serra da Cantareira (a maior floresta urbana nativa do mundo), tendo sido, como tal, tombado pela UNESCO em 1994. Está localizado na Zona Norte de São Paulo.
História
É um fragmento da Mata Atlântica com várias espécies de fauna e flora. A Serra da Cantareira foi batizada pelos tropeiros que faziam o comércio entre São Paulo e outras regiões do país, nos séculos XVI e XVII. A grande quantidade de nascentes e córregos ali encontrados forneciam água, que era armazenada em cântaros (jarros para armazenar água) e, depois de cheios, eram colocados em prateleiras, as chamadas cantareiras. O Parque compreende parte da Serra, mas não toda ela. Oferece três trilhas: a da Figueira com 700 metros, a Pedra Grande com 7 km e a da Bica com 1.500 metros.
Atualmente com 7.916,52 ha (79 milhões de metros quadrados de Mata Atlântica) distribuídos por quatro municípios da Grande São Paulo, a área do Parque foi tombada no final do século XIX, para garantir o abastecimento de água para a cidade de São Paulo.
Desde a década de 1990 o Parque se encontra ameaçado pela especulação imobiliária, devido ao loteamento clandestino das áreas particulares contíguas, que facilita a formação de favelas no em torno e mesmo dentro da área do parque.
Tem quatro núcleos de visitação: Pedra Grande, Águas Claras, Engordador e Cabuçu.
Algumas espécies encontradas no Parque
- Fauna: bugio, veado-mateiro, preguiça, serelepe (ou caxinguelê), quati, jararaca, coral, suçuarana
- Flora: samambaia-açu ou xaxim, hoje espécie ameaçada devido à exploração desenfreada. Árvore muito antiga, contemporânea dos dinossauros, figueira, que apresenta mais de 5000 espécies em todo o mundo, principalmente em climas tropicais. Devido à força de suas raízes, não aconselha-se plantá-la perto de edificações, com a certeza de trincas e rachaduras nas paredes, jacarandá-paulista, canela-incenso, embaúba, tapiá-mirim, árvore habitante principalmente de morros e montanhas, e sua madeira é muito utilizada na industria madereira, pau-jacaré, apresenta crescimento muito acelerado, palmito-doce(ou içara, ou palmeira), nativa da Mata Atlântica, açoita-cavalo, pasto-d’anta, cedro-rosa, bambu, araucária, helicônia, jequitibá-branco, vassourão-branco(ou vernonia), philodendros, cabreúva, pata-de-vaca, nome dado devido ao formato de suas folhas, circulares achatado, e bromélias, originária das Américas, de florestas tropicais, apresenta mais de 200 espécies, e o gênero ananas é utilizado para produção de batatas e morangos.
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