Um pouco de história

vistaparcialdaSerradaCantareiraA reserva da Cantareira cantareira1.jpgfoi o primeiro núcleo a abastecer de água a cidade de São Paulo, no local chamado Engordadouro, hoje aberto à visitação pública. É um lugar maravilhoso. Lá ficavam os primeiros reservatórios, e em1890 o governo do estado, naquela época provincial, fez o tombamento da serra da Cantareira, já prevendo o aproveitamento desse manancial que vem do rio Jundiaí. A água da serra é puríssima, e felizmente ainda não chegamos ao ponto de ter invasões ao redor das represas e não há igualmente a contaminação industrial, como acontece no sistema Guarapiranga-Billings, onde a água passa a custar sete a oito vezes mais por causa do tratamento.

Diante desse manancial, que abasteceu quase 80% da capital paulista, pode-se ver a importância do cinturão verde e o risco que corre com o Rodoanel e a ocupação irregular do solo. É o crime organizado que o ameaça, mancomunado com políticos, levando à especulação imobiliária.

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Uma proposta é cercar essa área com tela e sistema de vigilância, para termos tempo de reverter a situação.

O discurso dos ambientalistas tem sido muito defensivo. Temos de mudar essa atitude e passar para uma pró-ação. São Paulo é uma das piores cidades do mundo em termos de área verde por habitante. Entretanto, entra governo, sai governo e não se faz nada para reverter esse quadro.

A serra da Cantareira abriga cerca de 200 espécies de aves, quase o dobro da avifauna de toda a França, que tem 120 em todo o seu território. Existem quatro espécies de macacos, várias de felinos, como a jaguatirica, o gato-do-mato, a onça parda e a parda vermelha, que estão seriamente ameaçadas. É considerada a maior floresta urbana do mundo, com seus 80 quilômetros quadrados, que é o número fornecido pelo Instituto Florestal. Só que está sendo comida pelas beiradas, para usar um termo vulgar, por causa das invasões, que vêm não só do lado da capital como também de Mairiporã, de Caieiras, ou seja, da megacidade paulista. Há também condomínios de classe média alta no meio da serra, que a destroem, manifestando uma grande falta de conscientização. Os grandes vilões nessa questão ambiental são a desinformação, a ignorância, a ganância imobiliária, enfim, interesses econômicos que não levam em conta a questão mais importante que é nossa sobrevivência.

A reserva da biosfera de São Paulo recebeu um prêmio de US$ 200 mil da Ted Turner Foundation, que a considerou a mais importante do mundo, por ser a única encravada num contexto metropolitano da proporção de São Paulo. O Brasil, aliás, é campeão mundial de biodiversidade, o país onde há mais espécies em todo o planeta. Mas infelizmente também é um dos campeões da destruição.

Um pouco de história

De onde vem a palavra Cantareira?

As versões são muitas. Há quem diga que o nome se deve aos cântaros, porque havia muita água no local. Pode vir também de cantaria, no sentido de cortes de pedra, porque também há muita pedra na região. E também pode ter origem no canto dos pássaros ou na cantoria dos macacos.

É interessante pesquisar também a origem do local. Os livros de história não relatam isso, mas há descobertas recentes, como as publicadas nas obras A Saga de Aleixo Garcia e Chão de Piratininga, uma tese de Wilson Maia Fina, arquiteto do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo já falecido. O trabalho versa sobre a questão de Piratininga, que sempre consideramos o nome original de São Paulo, e que seria a região do centro velho de São Paulo, incluindo a Sé e o Pátio do Colégio.

Martim Afonso de Sousa, com a ajuda de João Ramalho, fundou a Vila de São Vicente, e Pero Lopes de Sousa, seu irmão, era o escrivão dessa expedição. A 9 léguas de São Vicente, de acordo com o documento – segundo outros são 10 léguas –, fundou a Vila de Piratininga, às margens do rio do mesmo nome. Esse rio Piratininga nunca foi encontrado. Há quem diga que seria outra designação do Tamanduateí, e para terceiros poderia ser o Anhembi ou Tietê, porque dependendo do local ou da situação do rio os índios lhe davam um nome diferente. Piratininga significa, segundo alguns etimólogos, peixe seco, ou o local onde o peixe seca. O professor Emanuel Rodrigues, por exemplo, acredita que seria o Tamanduateí, porque como a várzea ali alagava muito é possível que nas lagoas o peixe secasse. Há quem ache que seria um córrego na região de Paranapiacaba, no alto da serra do Mar. A verdade é que nunca se encontrou com certeza esse rio. Há também quem defenda a tese de que seria o local onde viviam os piratinins, uma tribo indígena.

No entanto, Wilson Maia Fina fez uma análise cuidadosa no Arquivo do Estado de São Paulo e também no Arquivo Municipal, onde há referência a Piratininga. Realizou levantamentos dos primeiros registros cartoriais da Vila de São Paulo de Piratininga, desde 1570, e traçou um mapa seguindo as divisas estabelecidas naqueles documentos. As referências são o rio Juqueri, a serra da Cantareira, ao norte do rio, no termo da Vila de São Paulo, e os rios Cabuçu e Santa Inês. A Estrada do Juqueri seria possivelmente a atual Rua Doutor Zuquim ou a Voluntários da Pátria.

A Vila de Piratininga se dispersou depois de sua fundação e permanece o mistério relativo a esse rio. Talvez houvesse interesse em despistar o local da fundação por causa do Tratado de Tordesilhas, para não ferir a coroa espanhola, mas isso são conjeturas. A verdade é que havia um assentamento provavelmente no ponto extremo de São Paulo, no alto da serra, um local estratégico para o acesso às Minas Gerais.

Outra constatação interessante: na Cantareira existe uma espécie de carvalho nacional, o Euplassa cantareirae. Onde essa árvore nasce, acreditava-se que existia ouro. Houve então mineração nessa região. Conclusão: Piratininga possivelmente ficava na Cantareira.

Wilson Maia Fina estabelece que a Vila de São Paulo estava situada no campo de Piratininga, ou seja, para os portugueses, vencida a serra do Mar, o planalto passa a ser um campo, porque logo em seguida vem o maciço da Cantareira. Assim, o campo de Piratininga seria onde vivemos hoje, e São Paulo de Piratininga significa a igreja de São Paulo, que atendia a Piratininga. Anchieta também escreveu, em torno de 1560, que havia portugueses vivendo em pecado na região da Cantareira, em Piratininga, porque lá não havia igreja. Essa é uma notícia interessante, que merece ser pesquisada. É possível que no subsolo dessa região haja algum indício arqueológico que prove essa tese.

http://www.recanta.org.br/cantareira_historia.html 

Ritmo do desmatamento cai, mas devastação avança em novas regiões

Imagens de satélites analisadas pela ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) confirmam a queda no ritmo do desmatamento divulgada pelo governo. Segundo o instituto, em setembro foram registrados 216 km² de floresta totalmente derrubada. O número representa queda de 33% em relação ao mesmo período de 2008, quando a Amazônia perdeu 321 km².

Pontos em vermelho mostram o desmatamento ocorrido em setembro, segundo o Imazon. No mapa, pode-se observar a devastação caminhando do AC e RO para o sul do AM. (Foto: Imazon/Divulgação)

Pontos em vermelho mostram o desmatamento ocorrido em setembro, segundo o Imazon. No mapa, pode-se observar a devastação caminhando do AC e RO para o sul do AM. (Foto: Imazon/Divulgação)

Nesta quarta-feira (4), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou que a floresta havia sofrido 400 km² de devastação em setembro, uma redução de 32% em relação a 2008. Na medida oficial, além dos locais onde a mata foi completamente destruída – o chamado “corte raso” – também são computados os pontos em que houve degradação florestal.

Novas fronteiras

Apesar da queda, os dois institutos mostram o desmatamento avançando em áreas bem preservadas, como no Sul do Amazonas, e no norte do Pará, às margens do Rio Amazonas. Entre os dez municípios que mais desmataram em setembro, oito estão no sul amazonense ou fazem fronteira com ele.

Segundo Carlos Souza Jr, um dos pesquisadores responsáveis pelo levantamento do Imazon, faltam parque e reservas para proteger essa região dos grileiros. “Com as unidades de conservação, se alguém tem o interesse de especular, de ter a posse da terra, sabe que não vai conseguir. Isso tende a fazer o desmatamento ir para outra área. Por isso, seria interessante para fechar aquela fronteira”, afirma.

Em relação à margem do Amazonas, na região conhecida como Calha Norte, Souza Jr levanta a hipótese de madeireiras irem para lá pelo esgotamento da madeira no leste do Pará. “Quando a madeira declina ou as condições das pastagens ficam empobrecidas, migra-se para outras fronteiras. Sabemos que muitas madeireiras que estavam em Paragominas estão lá.”

http://g1.globo.com

Bento XVI fala em vídeo à cúpula de mudanças climáticas da ONU

bentoxvi_d“A Terra é definitivamente um precioso presente do Criador que, ao desenhar seus ordenamentos intrínsecos, nos entregou guias que nos auxiliam como administradores de sua criação”, disse o Papa em sua participação, por meio de vídeo, no encontro da ONU para Mudanças Climáticas ocorrido na última terça-feira, em Nova York, mas cujo conteúdo só foi divulgado hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé. O encontro foi preparatório para uma ampla conferência internacional sobre clima que acontecerá em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro.

O vídeo do Papa enviado para o evento foi gravado durante a audiência geral do dia 16 de agosto. Nele, Bento XVI lembra aos líderes mundiais a necessidade de um uso responsável do meio ambiente para salvaguardar as futuras gerações e os pobres. “Juntos podemos construir um desenvolvimento humano integral que seja benéfico para todos os povos, presentes e futuros, um desenvolvimento inspirado pelos valores da caridade na verdade. Para que isso aconteça, é essencial que o atual modelo de desenvolvimento global seja transformado através de uma maior, e compartilhada, aceitação da responsabilidade pela criação: isso é exigido não apenas pelos fatores ambientais, mas também por causa do escândalo da fome e da miséria humana”, disse o Papa.

“Com esses sentimentos, desejo encorajar todos os participantes do encontro das Nações unidas para que entrem nas discussões construtivamente e com generosa coragem. De fato, todos nós somos chamados para exercitar uma responsável administração da criação, para usar os recursos de forma que cada indíviduo e comunidade possam viver com dignidade, e para desenvolver a aliança entre seres humanos e o meio, que deveria espelhar o amor criador de Deus”.

Fonte: http://www.gaudiumpress.org

Entidades católicas enviam delegação a evento sobre mudanças climáticas nos EUA

Climate Justice Statement

Climate Justice Statement

Nova York A União Internacional de Agências de Desenvolvimento Católicas (CIDSE) e a Cáritas Internacional anunciaram nesta terça-feira o envio de uma delegação ao encontro das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas que acontece hoje, 22, em Nova York.

Os dois órgãos vão se juntar aos responsáveis eclesiais e especialistas de países desenvolvidos e em desenvolvimento para solicitar aos líderes mundiais que ‘dêem prioridade absoluta a um novo acordo sobre o clima’.

Meeting and photo opportunity with Mr. Jose Manuel Barroso, President of the European Commission.

Meeting and photo opportunity with Mr. Jose Manuel Barroso, President of the European Commission.

O cardeal britânico e chefe da delegação, Keith O’Brien, afirmou que “os países ricos têm um dever moral inequívoco de reduzir as suas emissões e de ajudar os países em vias de desenvolvimento, que já sofreram as conseqüências do nosso uso excessivo de combustíveis fósseis com o intuito dos lucros”.

Os líderes mundiais se encontram na cidade estadunidense para conseguir a disposição política necessária e conseguir um acordo na conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, que acontece entre 7 e 18 de dezembro, em Copenhague, capital da Dinamarca.

A CIDSE e a Cáritas Internacional constituem a maior aliança humanitária e de desenvolvimento do mundo, com focos de atuação em mais de 200 países.

Fontes:
http://www.gaudiumpress.org
http://www.cidse.org
http://www.caritas.org

Dia de Oração pelo Meio Ambiente é comemorado na comunidade ortodoxa

Istambul A comunidade ortodoxa mundial celebra nesta terça-feira, dia 1º, o Dia de Oração pelo Meio Ambiente. Para a ocasião, o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, divulgou uma mensagem em que pde que a crise financeira mundial enseje mudanças na abordagem com relação ao meio ambiente.

“(A crise) oferece uma oportunidade para lidarmos com os problemas de maneira diferente. Precisamos incluir o amor em nossos desafios – o amor que inspira coragem e compaixão”, declarou o patriarca.

Bartolomeu pediu ainda em sua mensagem que se ore pelo sucesso da próxima Convenção da ONU sobre mudanças climáticas, marcada para o mês de dezembro em Copenhague, na Dinamarca. “Todos devemos renovar nosso compromisso para trabalhar juntos e promover mudanças. Rezemos para rejeitar qualquer atitude que prejudique a Criação, para alterar nosso modo de pensar, e então, drasticamente, nosso modo de viver”, clamou em seu texto.

Suíça

Paralelamente à Conferência de dezembro, diversos eventos preparatórios vêm ocorrendo com o intuito de “afinar os discursos” para o encontro na Dinamarca. Desde ontem, em Genebra, na Suíça, representantes de 150 países estão debatendo uma postura científica comum sobre como prever melhor os efeitos das mudanças climáticas. Também discutem maneiras mais eficazes para colocar à disposição de todos informações confiáveis sobre o tema.

Conforme noticiado pela Radio Vaticana, a enviada especial da ONU para a Mudança Climática, Gro Harlem Brundtland, destacou no evento de Genebra que muitas situações de crise de fome, epidemias e deslocamentos forçados, quase exclusivas dos países pobres, estão vinculadas aos desastres naturais, agora mais freqüentes devido ao aquecimento do planeta.

A conferência da Suíça é a terceira do gênero organizada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). A expectativa é que a conferência deste ano termine com um acordo para a criação de uma rede mundial de informações climáticas.

Fonte: Gaudium Press

Paz con Dios Creador, Paz con toda la Creación

Tradução para português

Introducción a la Justicia Ambiental Católica

por Bill Jacobs, ecologista y director del Centro Católico de Conservación. Traducción de Luis Enrique Lazcano Flores.

En 1990, el Papa Juan Pablo II hizo público su mensaje para el día Mundial de la Paz, Paz con Dios – Paz con toda la Creación, en que el Santo Padre anunció, “Hay una conciencia creciente que la Paz mundial es amenazada, no solo por la carrera armamentista, los conflictos regionales, y la continua injusticia entre las personas y las naciones, pero también por una falta del debido respeto por la naturaleza… Más aún, una nueva conciencia ecológica comienza a emerger que, más que ser descartada, debe ser alentada para que se desarrolle en programas concretos e iniciativas.”

Algunas personas creen que la Iglesia Católica Romana solamente en tiempo reciente ha entrado a los campos de justicia ambiental, ecología, y conservación. Nada podría estar más lejos de la verdad! De acuerdo a una líder católica, campeona por la justicia ambiental, la hermana del Sagrado Corazón de María Marjorie Keenan, “El comprometerse a la promoción de un medio ambiente bueno y saludable para todos es seguir el plan de Dios para la creación, un plan confiado a nosotros desde el Principio”7

Desde su inicio, la Iglesia nos ha instruído en el dominio apropiado y la administración de la Creación. Esta sabiduría se nos revela a través de la Sagrada Escritura, la Tradición viviente de la Iglesia, el mensaje de la Creación, y la voz de la conciencia iluminada por la Ley Divina.

La postura Católica a la justicia ambiental está basada en los dos mandamientos de Jesucristo: Amar a Dios sobre todas las cosas y amar a nuestro prójimo como a nosotros mismos. El Amor de Dios requiere respeto por los dones de Dios y por la Voluntad creadora de Dios. El amor al prójimo requiere justicia, que prohibe la destrucción ambiental del ambiente sin desproteger a aquellos que tienen necesidad hoy en día, ni a las necesidades de las futuras generaciones.1

La actitud Católica hacia la Naturaleza, en una palabra, es la administración. Administración es el cuidado y procuración responsable de algo confiado a nuestro cuidado. De las primeras páginas de la Biblia, estamos instruídos a “cultivar y cuidar de” la Creación de Dios (Genesis 2:15). Creado a imagen y semejanza de Dios, se nos ha concedido el dominio sobre el resto de la Creación (Genesis 1:26-28). Dominio significa que tenemos soberanía sobre y responsabilidad por el bienestar de la Creación de Dios. Nos asemejamos a Dios principalmente por el dominio; de aquí pues, que nuestro dominio debe asemejarse también al dominio de Dios. Debemos cultivar y cuidar de la Tierra como lo hace Dios, con amor y sabiduría. Estamos llamados a ejercer el dominio de formas que permitan al Acto Creador de Dios original ser desplegado más allá. Y porque nos asemejamos al Creador, somos también en un sentido co-creadores con El.

Dominio no significa que a Dios no le importa como usamos el mundo material. Desde el principio, Dios insiste que los humanos no son “pequeños dioses” con autoridad ilimitada. No solo el Genesis describe la Creación de la humanidad como “muy buena,” sino que describe la parte no humana de la Creación como “buena.” En otras palabras, la naturaleza tiene su propio valor, y ese valor está dado por Dios. Dios permite que las personas sean inteligentes y libera las causas en orden a completar la obra de la Creación y perfeccionar su armonía.

En el año 97 D.C., el papa San Clemente describió la paz y armonía del Universo, “Los cielos, moviéndose bajo su Gobierno, están sujetos a El en paz. Día y noche siguen el curso señalado por El. El sol y la luna, con la compañía de las estrellas, se mueven en armonía de acuerdo a Su voluntad. La Tierra fértil, de acuerdo a sus deseos, produce alimentos en abundancia, en las estaciones apropiadas, para el hombre y el animal y todos los seres vivientes en ella. Las estaciones de primavera, verano, otoño e invierno, plácidamente ceden su lugar una a la otra. Aún el más pequeño de los seres vivos se encuentran unidos en paz y concordia. A todo esto el gran Creador y Señor de todo ha determinado que exista en paz y armonía.” Tales declaraciones de un Universo armonioso endosadas por Dios por su propia integridad y balance dinámico interno, son comunes a través de la Tradición viviente de la Iglesia.

Hace más de 40 años, en 1961, el Papa Juan XXIII nos recordó otra vez de la necesidad de cuidar a la Creación. Explicó, “El Génesis relata como Dios les dió dos mandamientos a nuestros primeros padres: el transmitir la vida humana — ‘Creced y multiplicaos’ – y traer a la naturaleza a su servicio — ‘Llenad la Tierra, y dominadla.’ Estos dos mandamientos son complementarios. Nada se ha dicho en el segundo de estos mandamientos sobre destruír a la naturaleza. Al contrario, debe atraerse al servicio de la vida humana.”

En 1971, el Papa Pablo VI advirtió, “El hombre de repente se está dando cuenta que por una explotación mal considerada de la naturaleza, arriesga destruirla y volverse a su vez la víctima de su propia degradación. No solo el ambiente material se está volviendo una amenaza permanente – la contaminación y negación, nuevas enfermedades y una capacidad de destrucción absoluta – pero el marco de la actividad humana ya no está bajo el control del Hombre, por tanto creando un medio ambiente para mañana que puede ser posiblemente intolerable. Esto es un problema social de largo alcance que concierne a toda la familia humana.” El añadió, “Todo está inter-relacionado. [Debemos estar atentos] a las consecuencias a gran escala de que cada intervención del hombre repercute en el balance de la Naturaleza, que se ha puesto a la disposición del hombre en toda su riqueza armoniosa, de acuerdo a los designios amorosos del Creador”.5

Desde el principio, Dios y su Iglesia nos han llamado a ser co-creadores y administradores de la Creación en amor y sabiduría. Hoy en día su llamado sigue tan urgente como siempre.

fonte: Centro Católico de Conservación

Cogumelos podem ser ‘aliado contra aquecimento global’

Cogumelos podem se tornar um aliado inesperado na luta contra o aquecimento global, segundo uma pesquisa publicada na revista acadêmica Global Change Biology.

Segundo o repórter de meio ambiente da BBC Matt McGrath, havia a expectativa de que à medida que as temperaturas subissem, as florestas do Hemisfério Norte passariam a liberar mais dióxido de carbono, mas a pesquisa realizada por cientistas americanos mostrou o contrário, provavelmente devido à ação dos cogumelos no processo.

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As florestas do Hemisfério Norte agem como um depósito vital de dióxido de carbono, absorvendo cerca de 30% da substância contida no solo da Terra.

O aquecimento global deve ter um impacto grande em florestas do Alasca, Canadá e Escandinávia, com a expectativa de que as temperaturas subam em até 7º C até 2100. Os cientistas acreditavam que um clima mais quente acabasse por fazer com que essas florestas liberassem grande parte do dióxido de carbono que armazenam.

Em um experimento realizado no Alasca, os pesquisadores aumentaram a temperatura do solo em 1º C e descobriram que a liberação de dióxido de carbono caía pela metade se comparada com o que acontece quando o solo está mais frio. Eles acreditam que cogumelos que crescem no solo dessas florestas podem ajudar a desacelerar a liberação do dióxido de carbono. Segundo os pesquisadores, os cogumelos secam quando se aquecem e produzem menos CO2.

Segundo McGrath, os cientistas se disseram surpresos com a descoberta, mas dizem que o fenômeno pode contrabalançar parte do dióxido de carbono sendo liberado na atmosfera. Eles acreditam que processos naturais como esse podem ajudar o mundo a ganhar tempo até que políticas efetivas sejam implementadas.

Fonte:UOL

Amazônia secará, mas sobreviverá a aquecimento, diz estudo

A Amazônia pode estar menos vulnerável ao aquecimento global do que se temia, porque a maioria das projeções subestima o volume das chuvas, segundo um novo estudo divulgado na segunda-feira por cientistas do Reino Unido.

De acordo com eles, o Brasil e outros países da região têm de se empenhar para evitar um ressecamento irreversível do leste da Amazônia, a região mais ameaçada pela mudança climática, o desmatamento e as queimadas.

“O regime de chuvas no leste da Amazônia deve mudar durante o século 21 numa direção que favoreça mais florestas sazonais em vez de cerrados”, escreveram os cientistas na edição desta semana da revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.

As florestas sazonais têm estações secas e úmidas, ao contrário da atual floresta tropical, perenemente úmida. A mudança pode favorecer novas espécies de plantas e animais.

O novo estudo contrasta com projeções anteriores de que a Amazônia poderia ser substituída pelo cerrado. Em 2007, um relatório do Painel Climático da ONU, que reúne os principais climatologistas do mundo, alertava que “até meados do século, aumentos na temperatura e o correspondente declínio na água do solo devem levar a uma substituição gradual das florestas tropicais pelo cerrado no leste da Amazônia”.

O novo estudo diz que quase todos os 19 modelos climáticos globais subestimam as chuvas na maior floresta tropical do mundo –conclusão obtida com base nas comparações dos modelos com as observações do clima ao longo do século 20.

amazoniaAs planícies amazônicas têm uma precipitação pluviométrica anual de 2.400 milímetros, e mesmo com as reduções previstas elas devem continuar suficientemente úmidas para sustentar uma floresta, segundo o estudo.

Os especialistas também reagiram a estudos de campo sobre como a Amazônia poderia reagir ao ressecamento. Eles mostraram que as florestas sazonais seriam mais resistentes a eventuais secas, porém mais vulneráveis a queimadas do que as atuais matas.

O estudo alerta ainda para os riscos agregados pela fragmentação da floresta devido à abertura de estradas e lavouras.

“A forma fundamental para minimizar o risco de degradação da Amazônia é controlar globalmente as emissões de gases do efeito estufa, particularmente pela queima de combustíveis fósseis no mundo desenvolvido e na Ásia”, disse Yadvinder Malhi, coordenador do estudo, da Universidade de Oxford.

Mas ele afirmou que os governos da região, especialmente o Brasil, também precisam gerenciar melhor as florestas.

O aquecimento global, segundo os cientistas, está “acompanhado por uma intensidade sem precedentes na pressão direta sobre as florestas tropicais, por meio da extração de madeira, desmatamento, fragmentação e uso do fogo”.

Fonte: 

Gigantes do Mar

Elas já fizeram parte da lista de animais ameaçados de extinção. São da época dos dinossauros e cada uma delas pode viver até cem anos, pesar mais de 700 Kg e chegar a um tamanho superior a dois metros.

As tartarugas marinhas encantam e hoje são preservadas, principalmente pelos pescadores que antes sacrificavam estas espécies para vender o casco e se alimentar de sua carne.

Vamos conhecer um pouco mais sobre este encantador animal nesta série de duas reportagens.

Trabalho de Preservação Ambiental V

O sol é a principal fonte de energia natural, mas que ainda não pode ser totalmente utilizada graças aos elevados custos de implantação do aparato de captação necessário.

Em algumas residências já é possível ver placas para a captação deste tipo de energia, porém ainda está longe de ser o ideal.

A energia solar foi o tema abordado pelos alunos da 3ª série do Colégio Arautos do Evangelho Internacional – Thabor para o trabalho interdisciplinar: da Criação ao Criador.