Fauna e Flora da Serra da Cantareira

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A Serra da Cantareira é um fragmento da Mata Atlântica com várias espécies de fauna e flora.


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Fauna da Serra da Cantareira o Tamanduá ou papa-formigas

Tamanduá
tamandua
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Xenarthra
Ordem: Pilosa
Subordem: Vermilingua
Família: Myrmecophagidae

Gray 1825

Géneros
Myrmecophaga

Tamandu

Os tamanduás ou papa-formigas são napudas da ordem Pilosa que vivem nas florestas e savanas das Américas Central e do Sul, desde o Belize até a Argentina. São muito comuns no Brasil, conhecidos com os nomes de jurumim, tamanduá-de-colete, tapi (cuja origem provem do latim Totalis e do romeno Historispi), etc.

Alimentam-se de formigas e principalmente de cupins (térmitas), que retiram dos cupinzeiros com a sua longa língua – chega a ter 200 cm de comprimento – alojada dentro de um focinho também afunilado. Para desfazer os cupinzeiros, os tamanduás têm garras fortes e curvas nas patas dianteiras, que lhes dificultam o andar.

Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 100 kg de peso e um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda que pode chegar a metade daquele tamanho.

Há uma espécie de tamanduá do Brasil que se encontra em perigo de extinção, o Myrmecophaga tridactyla, cujas fêmeas têm um único filhote por ano, muito pequeno e frágil, que é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade, tornando-se assim muito vulnerável aos predadores. Outro grande problema que pode afectá-los é a destruição do seu habitat.

Fábulas Lusitanas: Histórias de Canavial, por Fernando Lacerda, grande escritor Lusitano do século XVIII, reverência a existência do Tamanduá assim como suas características. A narrativa se passa em um terreno tomado por plantações de cana onde o autor descreve o caminho seguido por um jovem tamanduá em busca da verdade sobre sua existência. No desenrolar do enredo, o protagonista encontra três amigos que participarão, junto a ele, de diversas e insanas aventuras onde a imaginação é a fronteira entre o certo e o duvidoso.

fonte wiki

Fauna da Serra da Cantareira – Bugio

Bugio
Bugiu
Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Platyrrhini
Família: Atelidae
Subfamília: Alouattinae
Género: Alouatta
Espécie: A. guariba
Nome binomial
Alouatta guariba

( Humboldt, 1812

O bugio (também conhecido por guariba, barbado ou macaco-uivador) está entre os maiores primatas neotropicais, com comprimento de 30 a 75 centímetros. Sua pelagem varia de tons ruivos, ruivo acastanhados, castanho e castanho escuro. No caso da subespécie Alouatta guariba clamitans, os machos são vermelho-alaranjados e as fêmeas e jovens são castanho escuros. Ele é famoso por seu grito, que pode ser ouvido em toda a mata, e pela presença de pêlos mais compridos nos lados da face formando uma espécie de barba.

O Alouatta guariba é a espécie de bugio que habita a Mata Atlântica, desde o sul da Bahia (subespécie Alouatta guariba guariba) até o Rio Grande do Sul, chegando ao norte da Argentina, na região de Misiones (Subespécie Alouatta guariba clamitans). As duas subespécies constam na lista do Ibama como criticamente em perigo e vulnerável, respectivamente.

O desmatamento ameaça a sobrevivência dos bugios de diferentes maneiras. A mais evidente é a retirada da vegetação, o que restringe seus ambientes a pequenos fragmentos isolados.

  • Nasce em todas as estações do ano, depois um período de gestação de aproximadamente 140 dias.
  • Filho fica agarrado às costas da mãe durante os primeiros meses de vida.
  • Maturidade é atingida entre um ano e meio e dois anos.
  • Alimenta-se predominantemente de folhas, flores, brotos, frutos e caules de trepadeiras.
  • Pouco ativo, se locomove vagarosamente com a auxílio de sua cauda preênsil, que pode atingir 80 cm.
  • Pode atingir até 9 kg de peso.

A Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN) mantém laboratórios e alojamentos para pesquisadores denominado Estação Biológica de Caratinga (EBC), que é uma fazenda particular com um fragmento de Mata Atlântica e cerca de 800 hectares, onde ocorre a subespécie Alouatta guariba clamitans.

O grito do bugio

Quando amanhece em algum lugar de uma floresta tropical da América do Sul ouvem-se rugidos crescentes. Primeiro um, em seguida outro e depois outro, cada qual mais forte e penetrante. São os bandos de bugios comunicando a sua localização uns para os outros, como se cada indivíduo estivesse dizendo: “Estou no pedaço.”

O grito é a sua característica mais importante (um ronco forte). É interrompido e recomeçado várias vezes durante minutos e até horas. Costuma ser emitido também quando são observados outros grupos se aproximando ou com a invasão do território por outro indivíduo.

Quem ouve o ronco assustador do bugio nem imagina que por trás dequele estrondo e da barba espessa, esconde-se um macaco tímido, que vive em pequenos grupos, de três a doze indivíduos, de ambos os sexos e várias idades, chefiados por um macho adulto. Quanto ao seu tempo de vida, pouco se sabe, pois trata-se de um animal que não se adapta bem ao cativeiro.

A amplificação da potência desses sons é obtida graças ao hióide, pequeno osso situado entre a laringe e a base da língua. Na presença de um predador, ou de outros grupos de bugios o hióide funciona como uma caixa de ressonância.

Carne nobre para os índios

Os bugios (ou guaribas) foram muito caçados pelos índios, que apreciavam a sua carne acima de todas as outras. A lentidão para fugir das flechas também contribuiu para a sua preferência entre os índios. A caça ao primata é descrita por Darcy Ribeiro no livro Diários Índios (Cia. das Letras, 1996).

“Durante a caçada aos guaribas, os índios entusiasmaram-se a valer, gritavam imitando os urros dos macacos e os perseguiram por quilômetros, seguindo sua corrida nas árvores, saltando troncos, numa disparada infernal no meio da mata fechada.”

“A caçada aos guaribas é extremamente difícil. Eles se escondem na fronde das árvores mais altas, entre as touceiras de cipós, e ficam lá por horas, sem se mostrarem. Quando atingidos por flechas, que devem romper toda aquela couraça de lianas, os guaribas gritam de modo assustador, arrancam as flechas do corpo e as quebram com gestos muito humanos.”

Bugios em Embu das Artes

Recentemente foi registada a presença destes animais na região de Embu das Artes. Foram gravadas imagens e o som característico dos animais.

fonte: wiki

Conferência “Em Defesa do Meio Ambiente”

Dando seqüência ao seu trabalho de cidadania, a Faculdade Arautos do Evangelho – FAEV continua seu Ciclo de Conferências. Realizou-se no dia 1º de Abril de 2008, às 18h00, no Auditório da Faculdade Arautos do Evangelho e envolveu a participação de 400 pessoas da comunidade acadêmica e moradores da região da Serra da Cantareira, a Conferência sobre “Meio Ambiente em que vivemos e o Parque Estadual da Cantareira”. Para explanação do tema foi convidado o Secretário de Meio Ambiente do município de Mairiporã, Prof. Ms. Jonpeter Germano Glaeser.

Com diversos assuntos ligados a temática Meio Ambiente, o Prof.º Ms. Glaeser, destacou os principais aspectos positivos e negativos atualmente encontrados na Serra da Cantareira, dando a conhecer como o avanço da cidade, quando mal estruturado, pode prejudicar as áreas naturais e de reservas, o papel dos seres humanos e sua importância para que ele se beneficie e preserve de forma harmônica o Meio Ambiente em que vive.

Ele explicou como foi concebido o  Parque Estadual da Cantareira, com seus quatro núcleos (Pedra Grande, Aguas Claras, Engordadouro e Cabuçu), expondo sobre todas as características de cada local. O Professor salientou os problemas enfrentados pela especulação imobiliária, loteamentos clandestinos, áreas particulares contíguas, que facilitam a formação de favelas em seu entorno, provocados pela “Pressão Antrópica” (expansão da região urbana em direção a serra, principalmente a Zona Norte de São Paulo e Guarulhos), segundo o conferencista:

“O Arautos do Evangelho realizam um trabalho de grande importância para a preservação da Serra da Cantareira com o plantio de vegetação silvestre na região, que restaura o aspecto ambiental ao substituir as árvores eucalipto, pinheiro e exótica na região e que degradam o ambiente por não permitir o desenvolvimento natural da floresta, por vegetação nativa, típica que irá colaborar para o desenvolvimento natural.”

Após a apresentação do tema, o Prof.º Ms. Glaeser respondeu as questões feitas pelos participantes do evento, falando sobre sua vida pública e carreira acadêmica, modelos de parcerias, obras governamentais e fontes de energias renováveis. Uma das perguntas estava relacionada como os cidadãos podem colaborar para a preservação do Meio Ambiente:

“A lição de maior eficácia seria que cada cidadão se torne um multiplicador educacional (…) Campanhas e atividades podem ser realizadas por outras partes da sociedade a exemplo que a Faculdade dos Arautos do Evangelho faz hoje aqui.”

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Foto do Evento

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Conferência sobre o Meio Ambiente

O Deputado Estadual Dr. Sérgio Olímpio Gomes visitou o Colégio e Seminário dos Arautos situado na Serra da Cantareira – SP, onde fez uma conferência sobre o Meio Ambiente e sua conservação.

Dr. Sérgio Olímpio é também Presidente da Frente Parlamentar em defesa da Cantareira além de possuir muitos outros títulos.

Arautos ajudam na recuperação da Serra da Cantareira

Um dos grandes objetivos dos Arautos do Evangelho é a preservação do meio ambiente.

O principal foco é a Serra da Cantareira, a maior floresta urbana do mundo onde, constantemente, os Arautos realizam ações de reflorestamento e plantio de árvores nativas da região.

Na contramão desta ação, temos a devastação provocada por atitudes humanas, que colocam em risco a manutenção desta importante área.

Nossa equipe de reportagem acompanhou um trabalho que movimentou órgãos importantes, ligados ao meio ambiente, e que contou com o apoio total dos Arautos para recuperar uma área que estava servindo como depósito de lixo, em pleno Parque Estadual da Cantareira.

O que foi encontrado neste local serve como alerta para a população a fim de evitar que essa área verde seja extinta.

Trabalho de Preservação Ambiental VII

Para finalizar o trabalho interdisciplinar da Criação ao Criador, os alunos do Colégio Arautos do Evangelho Internacional – Thabor fizeram uma apresentação musical que vai desde a Sinfonia dos Brinquedos, de Mozart, a um trecho das Quatro Estações, de Vivaldi.

Trabalho de Preservação Ambiental VI

Alunos do Colégio Arautos do Evangelho Internacional – Thabor, dentro do trabalho interdisciplinar: da Criação ao Criador, optaram por mostrar, de uma maneira criativa, os problemas que a falta de atenção do homem com a natureza pode causar ao ecossistema.

Eles fizeram uma peça teatral que conta a história da Serra da Cantareira e os perigos que a rondam por conta do risco de devastação.

Trabalho de Preservação Ambiental V

O sol é a principal fonte de energia natural, mas que ainda não pode ser totalmente utilizada graças aos elevados custos de implantação do aparato de captação necessário.

Em algumas residências já é possível ver placas para a captação deste tipo de energia, porém ainda está longe de ser o ideal.

A energia solar foi o tema abordado pelos alunos da 3ª série do Colégio Arautos do Evangelho Internacional – Thabor para o trabalho interdisciplinar: da Criação ao Criador.

Trabalho de preservação ambiental IV

O aquecimento global é uma das grandes preocupações da humanidade.

Caso não seja detido, o derretimento de grandes geleiras localizadas nos pólos norte e sul provocarão o fim de várias cidades litorâneas, com o aumento do nível dos oceanos, além de extinguir várias espécies de animais, como o urso polar e os pingüins.

Este foi o tema desenvolvido pelos alunos da 9ª série do Colégio Arautos do Evangelho Internacional – Thabor para o trabalho interdisciplinar: da Criação ao Criador.